Olho D'água do Borges/RN -

Quais os caminhos de Robinson e Rosalba, na política do Rio Grande do Norte?


O jornalista Gilberto de Sousa da Gazeta do Oeste, Mossoró, RN, está próximo das conversas sobre o futuro de Rosalba Ciarlini. Bem informado“,  ele opina que a ex-governadora será candidata à prefeita de Mossoró, colocará um “vice” confiável, puro sangue e renunciará em 2018, para disputar o Senado Federal.

Sobre alianças, o staff de Rosalba admite agregar, porém através de um processo seletivo, que não contamine a sua imagem, com aproximação nociva dos  algozes recentes. Caso não aja assim, Rosalba perderia o discurso de injustiçada e faria alianças espúrias com aqueles que se uniram para destruí-la e humilhá-la.

Mesmo com liderança sólida, o seu eleitor fiel não entenderia e repeliria posição política desse tipo. Muitos analistas vêm como o caminho natural, a aproximação política de Rosalba ao governador Robinson Faria.

Já existe, inclusive, na base política do governo estadual, familiares de Rosalba, como o ex-deputado Betinho Rosado e o filho deputado federal, cuja eleição dependeu basicamente da influência da ex-governadora.

Ninguém pode esconder  a participação decisiva que teve Rosalba em 2014 na vitória de Robinson, não apenas em Mossoró, mas em municípios do Oeste e do estado. Se foi assim no passado, poderá ser assim no futuro.

Uma questão de lógica e bom senso. Torna-se difícil opinar sobre o que irá acontecer. Algumas situações, ainda obscuras, impedem projeção para o futuro.

Senão vejamos.
Numa democracia não há governo, sem fazer política. Até nas áreas específicas da administração que exigem formação técnica, impõe-se o senso político para conduzir as ações e estabelecer prioridades.

O projeto político do governador Robinson Faria, até agora, está sendo construído, a partir de aproximações com adversários, que passaram a ocupar espaços no governo, em posições estratégicas.

Essas aproximações, a rigor, não podem ser qualificadas como técnicas. Foram preferências pessoais na escolha  de profissionais em atividades diversas e serviços prestados no passado à líderes políticos estaduais.

Diante dessa realidade, a pergunta é a seguinte: quais os dividendos positivos alcançados, a favor do projeto político do governador Robinson Faria, para 2016 e 2018?

Não se nega que o governo preserva na sua equipe a idoneidade, sem casos de corrupção, ou máculas. Esse saldo faz parte do dever do governante. Todavia, para enfrentar os embates futuros das urnas, somente será possível com a presença de quem “conheça a praxis política” e tenha ficha limpa.

Não existe essa história de “nome novo”, como consequência de improvisações. O saudoso Ulysses Guimarães dizia que a passagem pelo legislativo é condição fundamental para quem pretenda exercer posições de governo.

O legislativo assemelha-se a um curso de pós graduação na Universidade da vida, que ensina a transigir, dialogar, ter paciência, tomar posições, ampliar horizontes, compreender a condição humana e outras virtudes indispensáveis.

Foi ainda o Dr Ulysses quem afirmou:
Quem não se interessa pela política, não se interessa pela vida.”

O próprio Governador Robinson Faria é um exemplo vivo e atual. Ganhou em 2014 “contra tudo e contra todos”, mas não era um nome novo.

Tinha história, vivência e experiência política de muitos anos, o que pesou no seu sucesso.

No Brasil conturbado e indefinido de hoje, a experiência e a idoneidade pessoal vão pesar na escolha do eleitor, sobretudo para cargos majoritários. Ninguém duvide.

Sendo verdadeiras essas premissas, a união política do Governador com Rosalba Ciarlini teria um perfil transparente e colocaria diante do Estado dois nomes gerados na luta, persistência e obstinação. Um não deve ter medo do outro.

O temor da concorrência foi sempre a lógica usada pelos medíocres do passado, que para firmar “lideranças”, preservar interesses e posições, excluíam e rejeitavam os competentes e idealistas, realmente vocacionados para a política. 

Todos (ou quase todos) que assim agiram, nenhuma semente deixaram (ou deixarão) para florescer no futuro. Foram (serão) nuvens passageiras. Cedo ou tarde desaparecem, sem deixar lembranças.

Caso se aprofunde a aproximação política do governador Robinson Faria com a ex-governadora Rosalba Ciarlini, o desejo comum é que seja possível montar um projeto político sério e criativo no RN, sem oportunismos, a partir do interesse público como prioridade.

Tal estratégia incorporaria experiência e talentos, aí sim, talentos comprometidos na preservação do interesse coletivo, independente de serem mais novos ou mais velhos,preenchida apenas a única exigência, que seria  tornar viável a construção de um Estado mais justo, solidário e humano.


Fonte: Blog do Ney Lopes

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