A Justiça decidiu aplicar medidas cautelares contra
Guilherme Mendes de Farias, que agrediu o médico Antônio Andrade, em uma
unidade de pronto-atendimento, na noite de sexta-feira (4), em Tibau do Sul.
Ele, que tinha viagem planejada de intercâmbio no Canadá, está impedido de
deixar o Brasil.
A decisão foi reflexo de pedido do Ministério Público do Rio
Grande do Norte em Monte Alegre. “o que vem circulando como informação em redes
sociais, em especial em grupos de ‘whats app’, é o fato de que o suspeito
estaria de viagem marcada para o Canadá, participando de programa de incentivo
daquele país, visando obter a cidadania e lá fixar residência (a informação dá
conta que o visto foi aprovado). (…) Ora, é fato que, se a iminente viagem do
suspeito se concretizar, os delitos por ele praticados não terão qualquer
resposta penal”, escreveu o representante do MP.
Na decisão, foi considerado que Guilherme deveria ter sido
preso. O texto que impõe medidas cautelares oficia a Polícia Federal para que
Guilherme não deixe o Brasil.
“Os indícios de autoria igualmente se revelam presentes, seja
pelo conteúdo do interrogatório do acusado, da declaração da vítima e das
imagens capturadas em vídeo por uma testemunha. Assiste razão à Representante
do Ministério Público quando sustenta ser necessária a aplicação de medidas
cautelares ao acusado de modo a garantir a aplicação da lei penal”, diz trecho
da decisão contra Guilherme.
Foram fixadas as seguintes medidas contra ele:
1) comparecimento mensal no Juízo competente, entre os dias
15 e 20, para justificar suas atividades;
2) proibição de se ausentar da comarca de residência, por
mais de 07 (sete) dias, sem prévia comunicação ao Juízo competente;
3) proibição de se ausentar do país, sem prévia autorização
do Juízo competente com a finalidade de evitar que algum ato do processo seja
retardado ou obstado em razão de sua ausência.
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