Olho D'água do Borges/RN -

Protestos contra Cunha e ajuste fiscal ganham as ruas


O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi alvo de protestos em várias regiões do país neste domingo (08). Ao todo, dez cidades aderiram o ato nacional “Fora Cunha, Não ao Ajuste”, organizado pela Frente Nacional de Mobilização Povo Sem Medo. Movimentos sociais e sindicatos protestaram contra as medidas de ajuste fiscal do governo e pediram a saída do peemedebista da Presidência da Câmara.

Em São Paulo, durante o início da tarde os manifestantes se concentraram no vão no Masp, e em seguida tomaram conta de parte da avenida Paulista, rumo ao Parque Ibirapuera. De acordo com a Polícia Militar, 600 pessoas participaram da mobilização, porém, os organizadores calculam que cerca de 20 mil compareceram ao protesto. Representantes de 27 movimentos sociais participaram da manifestação na capita paulista.

“Somos contra o ajuste fiscal porque ele está cortando os direitos trabalhistas, está cortando os programas sociais e está fazendo o trabalhador pagar a conta pela crise [econômica brasileira]”, defendeu um dos organizadores, Guilherme Boulos. O líder social também justificou que o ato defende a saída de Cunha por causa das medidas “antipopulares e conservadoras” tomadas pelo parlamentar.

Em São Paulo e em Brasília manifestantes queimaram bonecos representando Cunha. A mobilização para os protestos se espalhou principalmente pelas redes sociais. Na página do evento no Facebook, 3,7 mil pessoas confirmaram presença nas manifestações, que também aconteceram em Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Belém, Palmas, Goiânia e Uberlândia.

No Rio de Janeiro, cerca de 200 pessoas fecharam a entrada do condomínio onde mora o deputado, na Barra da Tijuca. O presidente da Câmara enfrenta um processo no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar, e foi formalmente denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na condição de um dos principais personagens da Operação Lava Jato.

O Projeto de Lei 5.069, de autoria de Cunha, também foi alvo de protesto por parte de movimentos feministas. O projeto criminaliza a divulgação de informações sobre o aborto e restringe a venda de medicamentos abortivos.


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