Mais da metade dos empreendimentos alvo de embargos pelo
Instituto do Meio Ambiente no Rio Grande do Norte aguarda julgamento para
retomar as suas atividades.
De acordo com
a lista de embargos publicada no site do órgão, de 2001 para cá, o Ibama
alvejou 648 empreendimentos. Desse total, 335 (51,70%) aguardam uma decisão
para saber se podem ou não continuar produzindo.
Depois que
embarga um empreendimento, o Ibama só libera após o autuado cumprir o que é
exigido para corrigir as falhas apontadas pelo órgão ambiental.
O município de
Natal concentra a maior quantidade de negócios alvo dos embargos do Ibama. Ao
todo, foram 72 intervenções na capital. Mossoró vem logo atrás. Na segunda
maior cidade do Estado, o Ibama interviu em 64 empreendimentos. Depois vem
Nísia Floresta (33), Caicó (30), Goverandor Dix-Sept Rosado (28), Tibau do Sul
(21) e Grossos (20).
Em quase um
terço dos casos, o Ibama acusa os empreendimentos de serem ‘potencialmente
poluidores’ ou operarem sem a licença ou em desacordo com a licença ambiental
expedida.
Na maior parte
dos demais casos, os embargos foram gerados, segundo o Ibama, por ofensas à
flora. Em alguns casos, no entanto, o órgão ambiental tipifica a agressão
identificada de ‘pendente de definição’.
Na lista de
empresas embargadas constam empreendimentos de diversos setores, como
salineiras, mineradoras e construtoras, conforme pode ser consultado abaixo.
A reportagem
aguarda da assessoria do órgão ambiental posicionamento a respeito da
expectativa de julgamento desses casos.
Confira aqui a lista de embargos por município.
Já neste link, pode ser visualizada a relação de empresas. Já
aqui, pode servisualizada a divisão
por percentual.
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