Olho D'água do Borges/RN -

PMDB não perde a viagem. Unido no filé e adversário no osso…

Sócio e um dos principais beneficiários do poder, o PMDB emite sinais cada vez mais frequentes de que vai repetir com a presidente Dilma Roussef o que já fez em outros momentos e governos: ROMPER.

Aqui no RN, fez isso com a então prefeita Micarla de Souza. Aderiu e depois “desaderiu”, quando viu a situação ficar crítica e não enxergar mais a possibilidade de se beneficiar.

Fez isso com a então governadora Rosalba Ciarlini, a quem indicou secretários, assessores e e auxiliares. Também “desaderiu”. Agora, no plano nacional, o partido dirigido por Michel Temer, o vice-presidente eleito e reeleito com Dilma, planeja deixar o barco.

Fiel à tradição de se enraizar no poder, o PMDB, usando da força parlamentar que conquistou no Congresso Nacional, acumulou cargos de ministérios, secretarias, autarquias, órgãos da administração indireta e estatais.

Entre elas a Petrobras. O PMDB está, sim, como o PT e o PP, enrolado até o pescoço na operação Lava Jato. Participou, segundo os operadores que negociaram a delação premiada, do esquema de cobrança de propinas em contratos para beneficiar o partido e seus principais dirigentes e integrantes.

Mas, como a popularidade de Dilma anda se aproximando velozmente do volume morto e juntamente com ela ameaça soterrar qualquer possibilidade de sobrevida política dela e do PT, o PMDB ameaça pular na vã ilusão de que não será tragado pelas ondas da insatisfação popular, que varre o país de norte a sul.

Mas, para não afundar junto com Dilma e o PT, o PMDB e seus principais dirigentes, incluindo senadores, deputados e ministros, vão ter que provar que não tem nada, mas absolutamente nada a ver com a corrupção, o caixa dois, a lavagem de dinheiro e a transformação de propinas em doações eleitorais que tanto escandalizam o País.

Voltando ao RN, no atual governo, o partido da sinais de que vai proceder da mesma forma, afinal, o futuro secretário de desenvolvimento, o empresário Flávio Azevedo é filiado ao PMDB e muito ligado ao ministro Henrique Eduardo Alves.

No caso do PMDB, vale a máxima popular: “cavalo dado não se olha os dentes”.

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