Um assunto vem pipocando
nas colunas sociais e políticas do RN – Robinson Faria já estaria escanteando
Fátima das reuniões de governo. Em tese, ele já atuaria para enfraquecer uma
possível oponente em 2018.
Ora, as notinhas palacianas plantadas não condizem com os
fatos. Pelo que consultei com gente do governo, isto é “espuma”, como se diz.
Um até ironizou – procure uma foto de reunião governamental em que Fátima não
se encontra…
Mas por qual motivo, então, espalhar tal factóide?! A quem
interessa difundir a ideia de que já há um rompimento, se a senadora Fátima
sequer sentou na cadeira no congresso direito?
De partida, pode ficar a impressão de que se trata de um
movimento articulado pela oposição. Ora, pode até ser. Porém, ela não atua
sozinha nessa geração de narrativa. Há aliados preocupados em afastar o PT do governo por uma
razão objetiva: sobraria mais espaços a serem ocupados.
Hoje, a noção compartilhada no meio político e na base de
Robinson é que o Partido dos Trabalhadores ficou com muitas secretarias, de que
tem cargos demais. Talvez, pelos seis postos de primeiro escalão ocupados. Daí
o fato, nessa percepção generalizada. de outros grupos apoiadores não terem
sido devidamente “prestigiados”.
Melar a relação do PT com Robinson significaria a abertura
desses seis cargos de primeiro escalão. Como sempre digo e repito aqui para os meus poucos, mas
assíduos leitores – não raro, o inimigo mora na base.
Fonte: O Potiguar
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