E o senador Garibaldi Filho não esconde de
ninguém a satisfação com a vitória do deputado Ezequiel Ferreira de Souza para
presidência da Assembleia Legislativa.
Garibaldi não esconde de ninguém, o incômodo
causado a ele na eleição do deputado Ricardo Motta, há quatro anos, quando o
que se conversava, dentro do próprio PMDB e dos partidos aliados, era que o
nome para presidir a Casa naquele tempo era o do deputado Walter Alves, seu
filho.
“Numa refrega dessa a gente acaba tomando
partido e eu torcia mesmo por Ezequiel”, confirmou Garibaldi ao Blog de Thaisa Galvão.
Perguntei se era por causa do episódio de
quatro anos atrás e ele confirmou que sim. “Questão de filho a gente trata com muita
singeleza, se tivesse acontecido comigo, talvez eu já tivesse esquecido, mas,
filho é filho”, justificou Garibaldi, que preferiu dizer que acompanhou o
processo de sucessão à distância.
Porém, a distância não chegou a ser tão
distante assim, pois tanto o senador Garibaldi, quanto o filho Walter Alves,
agora deputado federal, atuaram nos bastidores em defesa da candidatura, e o
resultado foi que, tirando Nelter Queiroz, toda a bancada do PMDB se garantiu
votar em Ezequiel, antes mesmo da eleição virar unanimidade da Casa.
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