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Planos de cargos e reajustes de servidores são analisados

A equipe de transição ainda não sabe qual a projeção dos gastos com folha de pagamento dos servidores em 2015 e as implicações das despesas com planos de cargos, carreiras e salários. No fim da manhã de ontem, o grupo recebeu informações da secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (Searh) e somente na próxima terça-feira (18) o impacto deverá ser apresentado. Sabe-se, até o momento, que quatro planos de cargos e reajuste no salário de duas categorias (professores e policiais) devem representar o maior impacto na folha.

“Os dados foram entregues de forma separada e nós vamos unir as informações para chegar ao somatório. Na próxima terça-feira, devemos ter os primeiros indicativos com mais segurança”, explicou Mário Sérgio Gurgel, analista de sistema e membro da equipe responsável pela área.

Nos próximos dias, os integrantes da equipe vão se debruçar sobre os valores apresentados pela Searh. Até o momento, a equipe de transição sabe que quatro planos de carreira serão implantados próximo ano. Serão contemplados com o benefício os servidores do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e Fundação Estadual da Criança e do Adolescente (Fundac).

De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do Rio Grande do Norte (Sinai-RN), as quatro categorias representam aproximadamente 3.300 servidores. As informações, no entanto, não foram confirmadas ou retificadas pela equipe de transição. O vice-diretor do sindicato, Santino Arruda, contou que, na verdade, das quatro categorias, apenas a Emater aguarda, de fato, a implantação de plano de cargo. Os demais órgãos, são reajustes salarias.

Arruda disse ainda que os reajustes não devem impactar na folha de pagamento como imagina a equipe de transição. O sindicalista afirmou que aguarda um posicionamento mais amigável do novo governo. “A equipe de transição deve se preocupar com outros fatores. Esses reajustes são baixos. Esperamos que o novo governo tenha sensibilidade e respeito com os servidores”, disse.

Além dos planos de cargos, a próxima administração estadual será responsável pela aplicação de reajustes salariais já pactuados pelas categorias de servidores e atual administração. Entre os reajustes programados para o funcionalismo público, o destaque fica por conta dos professores (13,1%) e policiais militares (17% dividido em duas parcelas – março e setembro).

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