Os comentários nas rodas políticas são de que a
governadora Rosalba Ciarlini comparecerá segunda próxima à reunião da Comissão
Executiva do DEM, em Natal, RN, com espírito desarmado.
O seu propósito é colaborar para que o diálogo entre
correligionários se mantenha em nível respeitoso e elevado.
Rosalba desmente qualquer tipo de comportamento
agressivo, como também que esteja pensando em retaliar politicamente o senador
José Agripino. Ela chegou a afirmar: “não mudei. Sou a mesma de sempre, em relação
ao apoio que nunca deixei de dá ao senador José Agripino. Fui
convidada para assumir três partidos no RN e rejeitei para não desprestigiar o
senador na hora em que ele era o presidente nacional do DEM”.
Assessor político do governo comentou as declarações do
deputado Felipe Maia, ontem, 29, ao Jornal de Hoje, em Natal. Disse o parlamentar que Rosalba teria que demonstrar na
reunião de segunda feira ter apoio de partidos políticos para formar uma
coligação e que é elegível.
O assessor esclareceu que a formação de uma aliança com
partidos somente será anunciada “após o DEM deixar claro que a
governadora Rosalba terá a legenda para disputar a reeleição. “Como a governadora pode
conversar com partidos, quando o seu próprio esbraveja que não lhe dará
legenda? É o caso típico de colocar o carro na frente dos bois” –
afirmou o assessor.
O mesmo assessor observou que caberia também ao senador
José Agripino, líder inconteste no Estado, procurar as lideranças políticas
para a formação de uma aliança de apoio à Rosalba. “Essa missão não é somente
dela. É de Agripino também como presidente nacional e regional do DEM. Além do
mais, a viabilidade eleitoral não se mede apenas por partidos coligados, mas
pela capacidade de luta na campanha. E isso não falta à Rosalba” – concluiu.
Sobre elegibilidade o assessor deixou claro que a
governadora não está inelegível. Mesmo com a condenação de um colegiado – o TRE-RN – ela
teria autorização do TSE para registrar-se e disputar a eleição, pois já
existem vários casos semelhantes no Brasil.
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