Quem é o candidato do PMDB à sucessão da governadora
Rosalba Ciarlini (DEM) em 2014?
A pergunta, que era feita
quase diariamente quando o partido decidiu desembarcar da base aliada do
governo, fugiu do noticiário político.
Por quê?
Simples a resposta: só tem um
nome, e esse nome não aceita enfrentar as ruas e o desafio das ruas no ano que
vem, que é o senador-ministro Garibaldi Filho.
As outras duas alternativas do
verde-Alves, Henrique e Waltinho, primo e filho de Garibaldi, respectivamente,
não têm perspectiva junto ao eleitorado.
Constatação feita por pesquisa
encomendada pela própria família Alves, que preferiu esconder os números,
provavelmente indigestos.Do contrário, o sistema Alves de comunicação teria
dado repercussão em todo o Rio Grande do Norte.
Com a falta de apetite de
Garibaldi, os Alves tinham um sonho de viabilizar um acordão para permitir que
Henrique fosse candidato único a governador, única alternativa para elegê-lo.
Porém, a missão era quase
impossível, a partir das dificuldades de formar um chapão à Câmara dos
Deputados, contemplando todos os partidos políticos do Estado, inclusive o DEM,
do senador José Agripino, o que eliminaria o projeto de reeleição da
governadora.
Não vingou, nem vingará.
Fato é que a família Alves,
apesar de ter mandatos no Senado, na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa
do RN, além de controlar o maior partido no Estado, sofre com a falta de quadro
com densidade eleitoral para enfrentar uma campanha ao Governo.
Só Garibaldi seria capaz,
hipótese que ele descarta no momento, mas que os parentes vão tentar fazer ele
mudar de ideia até as convenções de junho do próximo ano.
Enquanto o principal grupo
político da oposição corre atrás de um nome, uma via alternativa ensaia uma
união, que contaria com o vice-governador Robinson Faria (PSD) ao Governo do
Estado e a ex-governadora e vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), ao
Senado Federal.
Mas o PSD já oficializou apoio
à reeleição da presidente Dilma e o PSB não abre mão do palanque para o
presidenciável Eduardo Campos; daí, a dificuldade de consolidar essa terceira
via.
E andando todo o Rio Grande do
Norte, visitando obras, lançando outras, a governadora Rosalba não tira o olhar
da movimentação política dos adversários. Ela sabe que precisa entrar 2014 com
todo gás, potencializado pelo programa RN Sustentável, e reverter o quadro que
hoje lhe é desfavorável.
Porém, com a plena certeza que
é possível viabilizar projeto de reeleição.
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