Greve. Esta é a palavra de ordem da assembleia-geral de hoje,
do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio
Grande do Norte (SINTE/RN). Durante todo o dia de ontem, os dirigentes
aguardaram ser chamados para uma audiência com o Governo ou
ao menos um contato para discutir sobre o reajuste do piso dos servidores.
Como não houve nenhuma sinalização, os representantes
terão como pauta principal do encontro de hoje mais uma paralisação.
De acordo com Fátima Cardoso, a intenção é
movimentar uma equipe nas escolas nos dias 1º e 2 de março,
para mobilizar os alunos sobre a decisão paredista que deve
ser deflagrada no dia 5, uma semana depois do início do ano
letivo.
Ontem, o dirigente Zé Teixeira tinha dado duas datas para
o início da greve, caso o governo não desse a atenção
esperada: logo no início do ano letivo, ou no dia 16 de março,
quando haverá uma parada nacional.
Os sindicalistas ainda esperam que antes disso, o Governo se manifeste
com relação à regularização do
piso, previsto para janeiro. "A ausência de diálogo
é prejudicial", disse Fátima.
No ano passado, a greve dos professores demorou mais de 100 dias
e só parou quando a categoria conseguiu um reajuste de 34%
que está sendo cumprido. A nova discussão sobre greve
tem a ver com o não-cumprimento do reajuste do piso que deve
ser dado obrigatoriamente em janeiro.
O Ministério da Educação (MEC) arredondou o
índice de reajuste em 22,22%, que eleva o piso para R$ 1.430
para uma carga horária de 40 horas semanais. A lei do piso
determina que nenhum professor pode receber menos do valor determinado
por uma jornada de 40 horas semanais.
0 comentários:
Postar um comentário