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Pelo menos dez categorias ameaçam retomar greve na próxima semana

Há quatro meses, o Rio Grande do Norte enfrentava uma onda de greves que paralisou os principais setores da administração direta e indireta, o que comprometeu serviços essenciais à população. Os servidores encerraram às paralisações mediante compromisso do Governo do Estado de começar a pagar reajuste a partir de setembro.

O acordo, entretanto, não vem sendo cumprido, segundo os sindicatos, e as greves deverão ser retomadas terça-feira, 4. Diversas categorias já decidiram, em assembleias, reiniciar paralisações. As primeiras a resolver foram o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Ambiental (Idema) e a Fundação José Augusto.
 
No último dia 26 foi a vez dos servidores do Instituto de Defesa Agropecuária do RN (Idiarn) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran) anunciarem que também voltarão à greve, quarta-feira. Quinta-feira (29), os trabalhadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn) engrossaram a retomada da greve.
 
Quem também resolveu entrar em greve a partir da semana que vem foram os técnicos das secretarias estaduais, lotados no Centro Administrativo, em Natal. Outras categorias também ameaçam entrar em greve caso o Governo insista em descumprir o acordo quanto ao pagamento do restante das parcelas dos Planos de Cargos e Carreira.
 
É o caso dos servidores da Central de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa), que realizam assembleia quarta-feira (5), e a Polícia Civil que marcou para sexta-feira (7) o indicativo de greve da categoria. A greve da polícia recomeçará se, até lá, o governo não atender reajuste aos policiais civis.

Outra categoria que pode parar, terça-feira (4), são os professores estaduais. "A direção do Sinte Natal aproveita para dizer aos colegas funcionários que estejam preparados para a greve na próxima terça-feira", comunica o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN).
 
Além deles, os médicos lotados na Secretaria Estadual de Saúde também ameaçam paralisar atividades. "Se o Governo não atender nossas reivindicações, iremos iniciar o movimento grevista no dia 4 de outubro", adverte o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/ RN), Geraldo Ferreira.  

Fonte: O Mossoroensse

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